A temporada de resultados do terceiro trimestre de 2025 começa nesta semana nos Estados Unidos.
💲 Os analistas esperam um aumento de 8,8% do lucro das empresas do S&P, o índice que mede o desempenho das 500 maiores empresas americanas de capital aberto, segundo a LSEG.
A projeção indica, contudo, uma desaceleração em relação aos trimestres anteriores, quando os lucros cresceram mais de 13%.
A XP, que projeta uma alta de 8,3% do lucro por ação das empresas americanas, ressaltou, contudo, que a previsão aponta para mais “um crescimento sólido, acima da média histórica para o trimestre, de 7,7%”.
“O cenário é favorável, marcado por resiliência do consumidor americano, redução das distorções causadas por tarifas e grande proporção de guidances positivos”, afirmou a XP.
Bancos são destaque da semana
🏦 Como de costume, os bancos dão a largada na temporada de resultados de Wall Street.
JP Morgan (JPMC34), Goldman Sachs (GSGI34) e Citi (CTGP34) divulgam seus dados nessa terça-feira (14), além da BlackRock (BLAK34).
Já na quarta (15), é a vez do Bank of America (BOAC34) e do Morgan Stanley (MSBR34) apresentarem seus balanços.
Na próxima semana, o destaque é de empresas como Tesla (TSLA34), Netflix (NFLX34) e Coca-Cola (COCA34).
Na última semana de outubro, as atenções estarão voltadas para os balanços das big techs. Já a Nvidia (NVDC34) apresenta seus dados só em 19 de novembro.
Crescimento por setor
📊 Na mira de investidores de todo o mundo, as big techs podem entregar taxas de crescimento menores que a dos últimos trimestres, na avaliação da XP.
“Não seria sustentável esperar que a Nvidia, por exemplo, seguisse com crescimento interanual de 3 dígitos por muito tempo”, explicou a casa.
Apesar do alerta, a XP ainda projeta uma alta de 20,8% do lucro por ação das empresas americanas de tecnologia, uma taxa bem superior àquela prevista para os demais setores.
Veja as projeções da XP para a temporada de resultados do 3T25 dos EUA:
- Tecnologia: 20,8%;
- Utilidades públicas: 16,0%;
- Materiais básicos: 13,8%;
- Financeiro: 12,9%;
- Industrial: 9,5%;
- Comunicações: 3,3%;
- Imobiliário: 2,2%;
- Saúde: -0,4%;
- Consumo discricionário: -1,5%;
- Bens de consumo: -3,0%;
- Energia: -4,7%;
- S&P: 8,3%.
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