As preocupações crescentes dos investidores para com o cenário de shutdown nos Estados Unidos, a paralisia econômica da Casa Branca, também fazem o desempenho das criptomoedas mudarem da água para o vinho nesta segunda-feira (29), deixando para trás a tendência de queda e entrando em uma na zona altista.
Só o Bitcoin (BTC), a maior moeda virtual em valor de mercado, era negociado por US$ 114,3 mil por volta das 17h30 no horário de Brasília, acumulando valorização de +3,20% nas últimas 24 horas.
Dessa maneira, o BTC consegue se consolidar acima do patamar crítico de US$ 111,5 mil visto pelos analistas do BTG Pactual como a trava que impedia a criptomoeda de perseguir novas altas. Caso o Bitcoin se mantivesse abaixo desse patamar, aumentariam suas chances de sua correção afundar aos US$ 105 mil.
Portanto, os analistas João Galhardo, Lucas Josa e Mateus Parizotto, em relatório, veem como próxima zona de resistência para o Bitcoin a região de preço em US$ 118 mil. A máxima histórica para a criptomoeda, também conhecida como “o ouro digital”, segue em US$ 124,4 mil, registrada no dia 13 de agosto de 2025.
Criptomoedas mudam narrativa
Claro que a euforia dos entusiastas de criptomoedas também se estendeu para as altcoins (quaisquer criptoativos que não sejam o Bitcoin).
O Ethereum (ETH), a segunda maior criptomoeda do mundo, disparava quase +4% no acumulado das últimas 24 horas, valendo US$ 4,2 mil. Já a sua rival, a rede blockchain Solana (SOL), avançava +3% no mesmo intervalo de tempo, negociado por US$ 213,90.
Vale citar que a capitalização total do mercado de criptomoedas chegava a US$ 3,92 trilhões neste início de semana, crescimento de +3,09% nas últimas 24 horas. Mesmo assim, o indicador segue abaixo do recorde de US$ 4,13 trilhões obtido no dia 18 de setembro de 2025.
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em Bitcoin (BTC) há um ano, hoje você teria R$ 1.858,00. Tanto Ethereum (ETH) quanto Solana (SOL) teriam entregue R$ 1.610,20 e R$ 1.548,60, respectivamente, nas mesmas condições.
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