O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse em uma entrevista publicada neste domingo (24) que um grupo de nações, incluindo membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, deveriam ser os garantidores da segurança da Ucrânia.
A Reuters informou na semana passada que o presidente Vladimir Putin está exigindo que a Ucrânia abra mão de toda a região oriental de Donbass, renuncie às ambições de se juntar à Otan, permaneça neutra e mantenha as tropas ocidentais fora do país, disseram à Reuters três fontes familiarizadas com o pensamento de alto escalão do Kremlin.
Lavrov disse ao programa “Meet the Press” da NBC News que Putin e o presidente dos EUA, Donald Trump, discutiram a questão de uma garantia de segurança para a Ucrânia e que Putin levantou a questão das discussões fracassadas de Istambul em 2022.
Oportunidade única
Cartão Legacy: muito além de um serviço

Nessas discussões, Rússia e Ucrânia discutiram a neutralidade permanente da Ucrânia em troca de garantias de segurança dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU: Reino Unido, China, França, Rússia e Estados Unidos, e outros países, de acordo com uma cópia de um rascunho de acordo visto pela Reuters em 2022.
Lavrov disse à NBC que um grupo incluindo membros do Conselho de Segurança deveria garantir a segurança da Ucrânia. O grupo também poderia incluir Alemanha, Turquia e outros países, disse Lavrov.
“E os fiadores estariam garantindo a segurança da Ucrânia, que deve ser neutra, não deve estar alinhada a nenhum bloco militar e não deve ser nuclear”, disse Lavrov, de acordo com uma transcrição da entrevista divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.
Continua depois da publicidade
Lavrov também deixou claro que a adesão da Ucrânia à Otan era inaceitável para a Rússia, que a Rússia queria proteção para os falantes de russo na Ucrânia e que haveria uma discussão territorial a ser realizada com a Ucrânia.
Deixe um comentário