O Ibovespa encerrou a última sessão em baixa de 0,12%, aos 134.510 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 133.874 e a máxima de 134.836. O movimento foi discreto, mas reforçou a leitura de enfraquecimento após dias de maior volatilidade, mantendo o índice pressionado abaixo das médias móveis e próximo de suportes relevantes.
No gráfico semanal, o índice segue em queda, negociando abaixo das médias, o que aumenta as chances de encerrar a semana no negativo. Para manter a tendência de baixa, será necessário romper o suporte em 133.875/132.440, abrindo espaço para novas quedas em 131.550/129.640 pontos. Já para retomar o viés altista, o Ibovespa precisaria superar a faixa de 135.040/135.240, com projeção para 137.900/138.414 pontos. O IFR (14) semanal está em 51,90, ainda em zona neutra.
No gráfico diário, o movimento também foi de leve baixa, mantendo o índice abaixo das médias de 9 e 21 períodos. Para retomar a força compradora, será preciso vencer a resistência em 134.700/135.495, o que poderia destravar alvos em 137.321/137.900 pontos. Já pelo lado vendedor, a perda da região de 133.875/132.140 abriria espaço para quedas até 131.550/130.475 pontos. O IFR (14) diário marcou 46,24, em região neutra, mas sinalizando fragilidade.

Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o Ibovespa também fechou em leve baixa, permanecendo abaixo das médias curtas.
Para reverter o cenário, o índice terá de romper a resistência em 134.800/135.100 pontos, o que poderia impulsionar o fluxo comprador rumo a 135.495/136.320, com extensão até 137.900/138.414 pontos.
Caso contrário, a perda da faixa de 133.875/133.150 deve atrair novas vendas, com projeção de queda até 132.500/132.140, e, em cenário mais negativo, até 131.550/130.100 pontos.
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Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINV25), com vencimento em outubro, encerraram a última sessão em leve baixa de 0,06%, cotados a 137.140 pontos.
O mini-índice segue operando em região de indefinição, refletida no fechamento praticamente estável da última sessão. Pelo gráfico de 15 minutos, o ativo permanece próximo das médias curtas, o que reforça a necessidade de rompimento claro de 136.730/136.250 pontos (suporte) ou de 137.300/137.665 pontos (resistência) para definir tendência.
No gráfico de 60 minutos, a estrutura sugere consolidação, com as médias móveis servindo como baliza para o pregão de hoje.
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Os contratos de minidólar (WDOU25), com vencimento em setembro, encerraram a última sessão em leve queda de 0,15%, cotados a 5.484,5 pontos.
O minidólar completou a segunda sessão seguida em baixa, negociando abaixo das médias curtas no gráfico de 15 minutos. Para hoje, o suporte imediato está em 5.481/5.476,5 e a resistência em 5.495/5.510,5, níveis que devem balizar o fluxo no intraday.
Nos 60 minutos a pressão vendedora prevalece, já que o ativo segue abaixo das médias móveis.
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Os contratos de Bitcoin com vencimento em julho (BITQ25) fecharam a última sessão em baixa de 2,05%, cotados a 617.360 pontos. O movimento reforça a pressão vendedora e mantém o ativo próximo de zonas decisivas de suporte.
No gráfico diário, o Bitcoin segue negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que mantém o viés de baixa no curto prazo. O primeiro suporte a ser observado está em 615.500/607.640 pontos. Caso essa faixa seja perdida, o ativo pode acelerar as quedas em direção a 590.910/578.660 pontos, com projeção mais longa em 559.025/540.135 pontos.
Para os compradores retomarem o controle, será necessário superar a região das médias e a resistência imediata em 638.820/646.945 pontos, o que abriria espaço para um teste nos níveis de 672.000/686.515 pontos e, posteriormente, 697.355/728.485 pontos. O IFR (14) encerrou em 39,49 pontos, próximo da zona de sobrevenda.
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Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta sexta-feira (22).

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