Conversas de usuários com o ChatGPT, da OpenAI, foram indexadas e exibidas no Google, comprometendo dados sensíveis e relatos pessoais. A falha, revelada pela revista Fast Company, envolveu ao menos 4.500 links de interações com a inteligência artificial, muitos contendo informações confidenciais, como históricos de saúde mental e traumas.
Um dos exemplos citados pela reportagem envolve um usuário relatando experiências com transtorno de estresse pós-traumático. Outro descrevia tentativas de “desprogramação psicológica” após supostos abusos mentais.
As conversas, originalmente consideradas privadas, ficaram acessíveis por meio de uma funcionalidade chamada “Make this chat discoverable” (“Tornar este chat acessível”), acionada inadvertidamente pelos usuários.
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A vulnerabilidade foi admitida por Dane Stuckey, chefe de segurança da OpenAI, em publicação no X. Segundo ele, o recurso foi um “experimento de curta duração” que permitia que usuários tornassem conversas públicas para ajudar outras pessoas.
“Acreditamos que esse recurso criou muitas oportunidades para as pessoas compartilharem acidentalmente coisas que não pretendiam”, escreveu Stuckey.
Diante da repercussão, a OpenAI anunciou a remoção da funcionalidade e afirmou que está trabalhando com buscadores como o Google para eliminar os links já indexados.
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Segundo a empresa, a mudança será implementada para todos os usuários nesta sexta-feira (1º).
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