O dólar à vista passou a cair frente ao real nesta sexta-feira (1º), após o relatório de emprego (payroll) dos Estados Unidos vir abaixo do esperado, enquanto investidores avaliavam as novas tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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A economia dos EUA abriu 73 mil vagas de emprego fora do setor agrícola no mês passado. A expectativa em pesquisa da Reuters era de criação de 110 mil postos de trabalho, após 147 mil vagas no mês anterior.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na noite da última quinta‑feira (31) uma ordem executiva que define novas tarifas recíprocas para dezenas de países e territórios, com vigência, em sua maioria, a partir de 7 de agosto.
Qual a cotação do dólar hoje?
Às 9h39, o dólar à vista recuava 0,28%, a R$ 5,585 na venda. Na B3 o dólar para setembro — que se tornou o mais líquido — caía 0,49%, aos R$ 5,623.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,584
- Venda: R$ 5,585
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,645
- Venda: R$ 5,825
No exterior, o dólar caminha para seu melhor desempenho semanal em quase três anos frente a outras moedas importantes, mantendo o ritmo nesta sexta-feira após o presidente dos EUA, Donald Trump, impor novas tarifas a dezenas de parceiros comerciais.
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Moedas de países fortemente afetados, como a Suíça, que agora enfrenta uma taxa de 39%, caíram significativamente. O franco suíço atingiu seu nível mais baixo em seis semanas, enquanto o dólar canadense se encaminha para a sétima semana consecutiva de perdas.
Grande parte da força do dólar neste mês é atribuída à percepção dos investidores de que as tarifas de Trump não prejudicaram a economia e, até o momento, não elevaram drasticamente a inflação.
Apesar da pressão de Trump sobre o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, para cortar juros, a instituição indicou que não tem pressa em tomar essa medida.
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(Com Reuters)
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