O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) participou, nesta quarta-feira (27), de audiência pública na subcomissão da Câmara dos Deputados, que apura violações de direitos de condenados nos atos de 8 de janeiro. Por videoconferência, direto dos Estados Unidos, onde reside desde o início do ano, ele reiterou o pedido de anistia para os condenados do 8 de janeiro.
Segundo ele, a medida seria um “primeiro passo para virar a página, trazer justiça” e facilitar negociações comerciais com os EUA. “Talvez assim cheguemos a uma boa condição para reduzir ou até zerar as tarifas”, afirmou. O ex-presidente Donald Trump criticou as ações contra Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), classificando-as como “caça às bruxas”, e anunciou tarifas de importação de 50% sobre produtos brasileiros.
Eduardo Bolsonaro afirmou que sua estadia nos EUA permitiu intensificar ações contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, a quem chamou de “maior violador de direitos humanos da história do Brasil”. Ele sugeriu que autoridades alinhadas a Moraes poderão sofrer sanções dos EUA.
“Se outras autoridades brasileiras corroborarem essa conduta, estarão sujeitas às mesmas penalidades. A Lei Magnitsky exige burocracia, mas quem apoia o violador pode enfrentar sanções secundárias”, explicou.
O deputado tem ampliado críticas ao Judiciário e busca sanções contra autoridades brasileiras envolvidas nos processos contra seu pai, alvo no STF por tentativa de golpe. Durante a audiência, confirmou que a Europa será o próximo foco de sua campanha por sanções internacionais contra membros do STF.
Em agosto, ele e Paulo Figueiredo anunciaram que Portugal será o primeiro destino, seguido por Itália, Holanda, Hungria, Polônia, Alemanha e o Parlamento Europeu. “Toda vez que ele (Alexandre de Moraes) dobra a posta, ele nos dá a chance de saber que ele é merecedor de todas as sanções”, continuou o deputado.
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