Já imaginou se as agências dos
Correios espalhadas por todo o território brasileiro virassem um
fundo imobiliário (FII) e ajudassem a reequilibrar as finanças da estatal? Pois é justamente essa a proposta do presidente da Caixa Econômica Federal para ajudar a estatal em apuros.
“Você pega o bem físico e coloca no fundo, o investidor vai lá e eu alugo aquele bem. Os Correios têm condição de fazer isso, uma série de imóveis são operacionais. Então, eu capitalizo os Correios também com essa medida, e esses imóveis passariam a um fundo”, comentou o CEO da Caixa Econômica Federal em entrevista.
Na visão do executivo, os Correios são a marca mais valiosa do Brasil, inclusive superando a Caixa Econômica Federal, que tem parte do seu capital na bolsa de valores através da
Caixa Seguridade (CXSE3), cujo valor de mercado atual é de R$ 43,98 bilhões.
Segundo apuração do Investidor10, existem mais de 6,3 mil agências dos Correios no Brasil, que oferecem diversos serviços aos cidadãos, sempre o principal deles o envio e recebimento de itens.
No último dia 15 de outubro, os Correios voltaram ao centro das atenções do mercado financeiro por conta da notícia de que a empresa estaria negociando com bancos para uma tomada de empréstimo de R$ 20 bilhões para equilibrar as contas,
o que afetou com mais força as ações do Banco do Brasil.
Ainda na época do governo Bolsonaro, os Correios já estiveram mais próximos de uma venda para empresas privadas interessadas nos ativos logísticos da estatal. Naquele distante setembro de 2020, varejistas como
Magazine Luiza (MGLU3) e
Amazon (AMZN), além de empresas de entregas como DHL e
FedEx (FDX) disputavam nos bastidores as negociações.
Deixe um comentário