Ibovespa hoje
- Reunião de Lula e falas de Haddad ficam no radar, em meio a expectativa por Jackson Hole.
- Quaest: Aprovação de Lula sobe a 46% com Nordeste e Bolsa Família; 51% desaprovam.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
Taxa anual de inflação da zona do euro se mantém em 2% em julho, confirma revisão
Câmara Legislativa autoriza Banco de Brasília a adquirir 49% do Banco Master
O Banco de Brasília (BRB) anunciou que a Câmara Legislativa do Distrito Federal autorizou a compra do Banco Master pela instituição, segundo fato relevante publicado na noite da véspera. O negócio envolve a aquisição de 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais do Master. O BRB indicou que a “aquisição das ações tem como objetivo a incorporação do Banco Master ao Conglomerado Prudencial do Banco BRB, em linha com sua estratégia de expansão e fortalecimento de sua posição no mercado financeiro”. O banco afirmou que as próximas etapas do processo incluem “sanção do governador, a conclusão da análise do requerimento pelo Banco Central, a reorganização societária do Banco Master”. Na última quarta-feira, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) voltou a impedir que o Banco de Brasília (BRB) assine o contrato definitivo de compra de parte do Banco Master.
Magnitsky, Moraes e bancos: o que se sabe sobre a decisão de Dino e as consequências?
Decisão reforça que leis estrangeiras não produzem efeitos no Brasil; especialistas explicam o impasse para bancos, os efeitos sobre Alexandre de Moraes e a reação do mercado.
Barris de petróleo avançam e minério de ferro recua
Os preços do petróleo sobem nesta quarta-feira, com as preocupações com o fornecimento ressurgindo, enquanto as negociações de paz que encerram a invasão da Ucrânia pela Rússia provavelmente levarão mais tempo, deixando em vigor sanções ao petróleo russo e aumentando a chance de mais restrições aos seus compradores. As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, pressionados por um corte obrigatório na produção antes de um desfile militar na China e por restrições comerciais dos EUA às importações de aço.
- Petróleo WTI, +1,04%, a US$ 63,00 o barril
- Petróleo Brent, +1,03%, a US$ 66,47 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,19%, a 769 iuanes (US$ 107,07)
Europa: ações operam de forma mista
Os mercados europeus operam de forma mista nesta quarta-feira, acompanhando a liquidação recente das ações de tecnologia em Wall Street. Embora não tenha havido um gatilho específico para o movimento, analistas apontam uma combinação de fatores, entre eles a crescente influência do presidente Donald Trump sobre o setor e um ambiente global de maior aversão ao risco. Os mercados também estão reagindo à inflação do Reino Unido, que chegou a 3,8%, acima do esperado, no ano até julho.
- STOXX 600: +0,14%
- DAX (Alemanha): -0,38%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,27%
- CAC 40 (França): +0,02%
- FTSE MIB (Itália): -0,20%
Bolsas da Ásia encerram dia de forma mista
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única nesta, pressionados por sinais de enfraquecimento das exportações do Japão e pela expectativa em torno de possíveis indicações de um corte de juros nos Estados Unidos. As exportações japonesas caíram 2,6% em julho, em relação ao mesmo período do ano anterior, registrando a maior queda em mais de quatro anos. A queda foi mais acentuada do que a previsão de contração de 2,1% em pesquisa da Reuters e em comparação com o declínio de 0,5% em junho.
- Shanghai SE (China), +1,04%
- Nikkei (Japão): -1,51%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +0,17%
- Nifty 50 (Índia): +0,21%
- ASX 200 (Austrália): +0,25%
EUA: índices futuros recuam juntos antes de ata do FED
Os índices futuros dos EUA recuam nesta quarta-feira (20), após a forte queda das ações de tecnologia no pregão anterior. Investidores aguardam os resultados das varejistas Target, Lowe’s e TJX Cos., além da divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), em busca de pistas sobre as perspectivas para a economia e os rumos da política de juros. Os investidores aguardam a ata da reunião de julho do Fed, prevista para ser divulgada à tarde. Na ocasião, as autoridades monetárias mais uma vez mantiveram as taxas de juros inalteradas, mas os governadores do Fed, Christopher Waller e Michelle Bowman, discordaram , marcando a primeira vez que dois membros votantes do Fed o fizeram desde 1993.
- Dow Jones Futuro: -0,12%
- S&P 500 Futuro: -0,13%
- Nasdaq Futuro: -0,22%
Aprovação do governo melhora e atuação de Lula frente a tarifas dos EUA é bem avaliada, diz Genial/Quaest
A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a tendência de melhora e subiu 3 pontos percentuais em agosto, mostrou pesquisa Genial/Quaest nesta quarta-feira, e a postura do presidente frente às tarifas comerciais impostas pelos EUA ao Brasil também foi bem avaliada pelos entrevistados, que viram de forma negativa a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados sobre as tarifas. De acordo com o levantamento, a aprovação do governo Lula passou de 43%, em julho, para 46% em agosto. Em maio, essa parcela correspondia a 40%. Os que desaprovam o governo, por sua vez, passaram de 53% em julho para 51% agora. Em maio, 57% desaprovavam o governo. A avaliação do governo segue a mesma linha, com 31% de avaliação positiva em agosto. Em julho, essa parcela correspondia a 28%. Na rodada anterior, em maio, o governo tinha avaliação positiva de 26%. Os que avaliam o governo negativamente agora são 39%, uma oscilação de um ponto percentual em relação ao apurado em julho, quando foram registrados 40%. Em maio, esse mesmo grupo era de 43%.
Abertura de mercados
Reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros e presidentes de estatais e falas do titular da Fazenda devem ocupar o foco nesta quarta-feira, enquanto no exterior permanece a expectativa pela cúpula do Federal Reserve em Jackson Hole. A reunião de Lula está marcada para 9h30 e inclui os presidentes da Petrobras, do BNDES e do Banco do Brasil, além de ministros. À tarde, às 14h, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do Seminário FAZ GRCI – Governança, Risco, Controle e Integridade. No exterior, ainda pairava a incerteza sobre um potencial acordo para acabar com a guerra na Ucrânia, enquanto os holofotes passam para o simpósio de Jackson Hole, que começa na quinta-feira. O chair do Fed, Jerome Powell, falará na sexta-feira e investidores buscarão indicações sobre a trajetória da política monetária dos EUA, com operadores precificando quase totalmente um corte de juros no próximo mês. O Fed divulga nesta quarta a ata da reunião em que decidiu manter os juros, mas com dissidência entre as autoridades. (Reuters)
Principais índices em Nova York fecharam ontem com perdas importantes
Investidores em Wall Street se incomodaram com mais uma decisão do governo Trump, que, na surdina, ampliou a tarifa sobre metais. Isso em meio a um sentimento que já era de cautela com os investidores à espera do que vai falar Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, sexta-feira (22), no simpósio anual em Jackson Hole. “O discurso em Jackson Hole é provavelmente um ponto de inflexão para os mercados, pois acreditamos que Powell sinalizará que cortes nas taxas de juros são prováveis na próxima reunião de setembro”, disse à CNBC Stephen Schwartz, sócio-fundador da empresa de gestão de patrimônio Pioneer Financial. “As avaliações podem até ter mais espaço para se expandir à medida que avançamos pelo segundo semestre de 2025, já que os investidores começarão a precificar os lucros de 2026, que devem melhorar graças ao potencial de taxas de juros mais baixas e à maior clareza da política tarifária”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,02 | 44.922,39 |
S&P 500 | -0,58 | 6.411,46 |
Nasdaq | -1,46 | 21.314,95 |
DIs: juros futuros encerraram sessão de ontem com altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,910 | 0,020 |
DI1F27 | 14,145 | 0,165 |
DI1F28 | 13,525 | 0,235 |
DI1F29 | 13,480 | 0,245 |
DI1F31 | 13,750 | 0,220 |
DI1F32 | 13,840 | 0,210 |
DI1F33 | 13,870 | 0,190 |
DI1F35 | 13,860 | 0,160 |
Dólar comercial terminou ontem com alta de 1,19%
O dólar teve a segunda alta seguida diante do real. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,10%, aos 98,27 pontos.
- Venda: R$ 5,499
- Compra: R$ 5,499
- Mínima: R$ 5,431
- Máxima: R$ 5,505
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
RAIZ4 | -9,57 | 1,04 |
CSAN3 | -6,41 | 5,40 |
BBAS3 | -6,03 | 19,80 |
BRAV3 | -5,24 | 18,64 |
NATU3 | -5,19 | 8,40 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
BEEF3 | 2,93 | 5,27 |
SUZB3 | 0,78 | 53,01 |
HYPE3 | 0,48 | 23,16 |
MRFG3 | 0,17 | 23,40 |
VALE3 | 0,08 | 53,24 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
BBAS3 | 94.545 | -6,03 |
B3SA3 | 60.069 | -4,79 |
ITUB4 | 47.752 | -3,05 |
BBDC4 | 41.085 | -3,43 |
PETR4 | 38.809 | -1,05 |
Ibovespa fechou ontem com queda de 2,10%, aos 134.432,26 pontos
- Máxima: 137.321,13
- Mínima: 133.996,87
- Diferença para a abertura: -2.889,38 pontos
- Volume: R$ 22,50 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (18): +0,72%
- Terça-feira (19): -2,10%
- Semana: -1,40%
- Agosto: +1,02%
- 3T25: -3,18%
- 2025: +11,76%
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