Ibovespa hoje
- Investidores avaliam novas tarifas de Trump, com dados e teleconferências no radar.
- Petrobras eleva preço do querosene de aviação em 4,7% em 1º de agosto.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
Atividade industrial da China encolhe em julho sob peso de exportações, mostra PMI
Amazon despenca na bolsa após fraco crescimento em computação em nuvem
As ações da Amazon caem quase 8% antes da abertura dos mercados nesta sexta-feira, depois que o crescimento dos negócios com computação em nuvem não conseguiu impressionar os investidores, em contraste com ganhos robustos relatados pelos rivais focados em inteligência artificial Alphabet e Microsoft. A Amazon Web Services representa uma pequena parte da receita total da Amazon, mas é um dos principais impulsionadores do lucro, normalmente respondendo por cerca de 60% do resultado operacional geral da empresa. “Embora a Microsoft e a Alphabet já tenham demonstrado um forte impulso no crescimento da nuvem, a AWS não foi o nocaute que muitos queriam ver, destacando o quanto a confiança dos investidores está fortemente ligado à narrativa da IA neste momento”, disse Matt Britzman, analista sênior de ações da Hargreaves Lansdown. Embora a AWS tenha registrado um aumento de 17,5% na receita durante o segundo trimestre, as vendas das unidades de computação em nuvem Azure, da Microsoft, aumentaram 39% e as do Google Cloud 32%. A margem de lucro da divisão da Amazon também diminuiu. (Reuters)
Criação de vagas de trabalho nos EUA deve ter sido lenta em julho; taxa de desemprego é estimada em 4,2%
A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos deve ter desacelerado em julho, com a previsão de que a taxa de desemprego volte a subir para 4,2%, mas isso provavelmente será insuficiente para estimular o Federal Reserve a retomar o corte dos juros em breve já que as tarifas estão começando a alimentar a inflação. A desaceleração esperada na abertura de vagas fora do setor agrícola no relatório de emprego do Departamento do Trabalho, a ser divulgado nesta sexta-feira, deve refletir principalmente um ajuste depois de uma alta inesperada na vagas do setor de educação dos governos estaduais e locais em junho. Na quarta-feira, o banco central dos EUA manteve sua taxa de juros de referência na faixa de 4,25% a 4,50%. Os comentários do chair do Fed, Jerome Powell, após a decisão, minaram a confiança de que o banco central retomaria a política de afrouxamento em setembro, como havia sido amplamente antecipado pelos mercados financeiros e por alguns economistas. Embora Powell tenha descrito o mercado de trabalho como estando em equilíbrio devido ao declínio da oferta e da demanda ao mesmo tempo, ele reconheceu que essa dinâmica “sugere um risco de queda”. O crescimento do emprego desacelerou em meio à incerteza sobre onde os níveis de tarifas do presidente Donald Trump acabarão por se estabelecer.
Petrobras eleva preço do querosene de aviação em 4,7% em 1º de agosto
Os ajustes do QAV da Petrobras ocorrem todo começo de mês, conforme previsto em contratos.
Trump diz que diretoria do Fed deveria assumir controle se Powell não reduzir taxa de juros
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que a diretoria do Federal Reserve deveria assumir o controle se o chair do banco central, Jerome Powell, continuar a se recusar a reduzir a taxa de juros. “Jerome ‘Atrasado Demais’ Powell, um IMBECIL teimoso, tem que reduzir substancialmente a taxa de juros, AGORA. SE ELE CONTINUAR A SE RECUSAR, A DIRETORIA DEVERIA ASSUMIR O CONTROLE E FAZER O QUE TODOS SABEM QUE DEVE SER FEITO!”, disse Trump.
Barris de petróleo e minério de ferro recuam
Os preços do petróleo operam em queda e estendem as perdas de mais de 1% na sessão anterior, enquanto os investidores assimilavam o impacto das novas tarifas dos EUA, que podem restringir a atividade econômica e diminuir o crescimento da demanda global por combustível. Os contratos futuros de minério de ferro tiveram pouca variação nesta sexta, mas estavam a caminho de encerrar a semana em queda, à medida que as expectativas por medidas de estímulo da China diminuíram, afetando as perspectivas de demanda pelo insumo siderúrgico.
- Petróleo WTI, -1,01%, a US$ 68,57 o barril
- Petróleo Brent, -0,89%, a US$ 71,05 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,19%, a 783 iuanes (US$ 108,74)
Bolsas da Europa recuam novas tarifas de Trump
As ações europeias atingiram uma mínima de quatro semanas nesta sexta-feira, com os investidores preocupados com o impacto de novas tarifas dos Estados Unidos sobre dezenas de países, incluindo uma taxa de 39% sobre a Suíça. Trump deu continuidade à sua ofensiva tarifária anunciando tarifas elevadas sobre as exportações de dezenas de parceiros comerciais, incluindo Canadá, Brasil, Índia e Taiwan, com os países não listados sujeitos a uma taxa básica de 10% antes do prazo final para um acordo comercial nesta sexta-feira.
- STOXX 600: -1,12%
- DAX (Alemanha): -1,56%
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,68%
- CAC 40 (França): -1,60%
- FTSE MIB (Itália): -1,36%
Bolsas da Ásia fecham dia em queda
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam no vermelho depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, modificou as tarifas “recíprocas” em vários países, variando de 10% a 41%. A atividade industrial da China se deteriorou em julho, à medida que o crescimento de novos negócios enfraqueceu e fabricantes reduziram a produção diante das incertezas sobre as tarifas dos EUA para exportações chinesas, apontou pesquisa do setor privado divulgada nesta sexta-feira. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial Caixin/S&P Global caiu para 49,5 em julho, de 50,4 no mês anterior, abaixo da marca de 50 que separa expansão de contração da atividade.
- Shanghai SE (China), -0,37%
- Nikkei (Japão): -0,66%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -1,07%
- Nifty 50 (Índia): -1,07%
- ASX 200 (Austrália): -0,92%
EUA: índices futuros caem mais de 1% após novas tarifas de Trump
Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta sexta-feira (1º), depois que o presidente Donald Trump atingiu oficialmente praticamente todos os parceiros comerciais dos EUA com amplos aumentos de tarifas. O movimento ocorre enquanto os investidores aguardam a divulgação, ainda hoje, do relatório de emprego (payroll) de julho. As previsões apontam para um aumento de 110.000 vagas em julho, enquanto a taxa de desemprego provavelmente subiu de 4,1% para 4,2%. Surpresas positivas nos dados podem reduzir as apostas de aumento de juros na próxima reunião do Federal Reserve.
- Dow Jones Futuro: -1,09%
- S&P 500 Futuro: -1,16%
- Nasdaq Futuro: -1,34%
Confiança Empresarial volta a cair
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do FGV IBRE recuou 0,8 ponto em julho, para 91,3 pontos. Após um período de relativa estabilidade, o índice cai pelo segundo mês seguido, com piora nas avaliações sobre o momento corrente e das expectativas para os próximos meses. Na métrica de médias móveis trimestrais, a tendência de declínio se acentuou, com um recuo de 0,8 ponto.
Abertura de mercados
Investidores voltam suas atenções nesta sexta-feira para o comércio com a chegada do prazo estabelecido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para negociações comerciais, com dados e teleconferências de grandes empresas brasileiras, como Vale (VALE3) e Gerdau (GGBR4), também no radar. Na véspera, Trump impôs a dezenas de parceiros comerciais tarifas elevadas antes do prazo final para acordos nesta sexta-feira, incluindo uma tarifa de 35% sobre muitos produtos do Canadá, 25% para a Índia, 20% para Taiwan e 39% para a Suíça. Ele divulgou um decreto listando taxas de importação mais altas, de 10% a 41%, a partir de sete dias, para 69 parceiros comerciais, à medida que se aproximava o prazo final de meia-noite. Os mercados globais também vão monitorar mais tarde o relatório de emprego dos EUA para julho, com expectativa em pesquisa da Reuters de criação de 110.000 postos de trabalho, após 147.000 vagas no mês anterior. Na cena doméstica, os agentes financeiros continuam de olho no impasse comercial entre Brasil e EUA após Trump impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros nesta semana, mesmo que excluindo uma série de itens da taxa punitiva, como aeronaves e suco de laranja. Entre os destaques do dia, estão as teleconferências da Gerdau às 10h, depois de registrar um lucro líquido ajustado 8,6% menor no segundo trimestre do que no mesmo período do ano passado, e da Vale às 11h, após informar que seu lucro líquido caiu 24% no trimestre de abril a junho na base anual. Na frente de dados, o IBGE publicará às 9h os números da produção industrial de junho, com projeção de alta de 0,4% para o mês em pesquisa da Reuters, ante um declínio de 0,4% em maio. (Reuters)
Principais índices em Nova York fecharam ontem em baixa, mas julho encerrou com ganhos
Investidores em Wall Street reagiram inicialmente bem, por conta dos primeiros balanços divulgados por big techs. Microsoft foi o melhor exemplo. Mas o ânimo inicial não se sustentou e os índices azedaram com o passar do dia, tanto com a proximidade do 1º de agosto, prazo em que entram em vigor muitas das tarifas do governo Trump, como com a possibilidade cada vez maior do Federal Reserve manter as taxas em setembro e só começar a cortar mais para o final do ano.
Dia (%) | Julho (%) | |
Dow Jones | -0,78 | 0,08 |
S&P 500 | -0,37 | 2,04 |
Nasdaq | -0,03 | 3,70 |
DIs: juros futuros encerraram sessão de ontem com altas
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,920 | 0,005 |
DI1F27 | 14,365 | 0,140 |
DI1F28 | 13,680 | 0,165 |
DI1F29 | 13,570 | 0,155 |
DI1F31 | 13,750 | 0,110 |
DI1F32 | 13,820 | 0,110 |
DI1F33 | 13,850 | 0,090 |
DI1F35 | 13,830 | 0,060 |
Dólar comercial terminou ontem com alta de 0,19%
O dólar teve a segunda alta seguida diante do real. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,22%, e volta a ficar acima dos 100 pontos, com 100,02 pontos.
- Venda: R$ 5,601
- Compra: R$ 5,600
- Mínima: R$ 5,563
- Máxima: R$ 5,624
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
MRFG3 | -10,20 | 21,30 |
BRFS3 | -5,65 | 20,05 |
ABEV3 | -5,25 | 12,46 |
BEEF3 | -4,45 | 4,94 |
SMTO3 | -4,16 | 17,34 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
USIM5 | 5,80 | 4,38 |
EMBR3 | 5,78 | 80,66 |
TIMS3 | 3,50 | 20,71 |
VIVT3 | 1,06 | 31,48 |
CSNA3 | 1,01 | 8,02 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
EMBR3 | 68.219 | 5,78 |
ABEV3 | 65.320 | -5,25 |
BBAS3 | 43.917 | -1,01 |
BBDC4 | 43.176 | -0,83 |
WEGE3 | 37.433 | 0,71 |
Ibovespa fechou ontem com baixa de 0,69%, aos 133.071,05 pontos
- Máxima: 133.987,26
- Mínima: 132.096,29
- Diferença para a abertura: -918,69 pontos
- Volume: R$ 21,40 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (28): -1,04%
- Terça-feira (29): +0,45%
- Quarta-feira (30): +0,95%
- Quinta-feira (31): -0,69%
- Semana: -0,34%
- Julho: -4,17%
- 3T25: -4,17%
- 2025: +10,63%
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