O Ibovespa Futuro inicia a sexta-feira (22) em ligeira alta, acompanhando o exterior, com os investidores atentos ao discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), no simpósio de Jackson Hole, que deve trazer sinais sobre a trajetória futura da política monetária dos Estados Unidos. Às 9h03 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em outubro subia 0,14%, aos 136.315 pontos.
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Discursos anteriores de Powell no evento moveram os mercados, e a fala deste ano, marcada para as 11h, estará ainda mais sob os holofotes em meio às fortes críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que provocaram preocupações com potenciais ameaças à independência do Fed.

Um aumento nos preços ao produtor dos EUA em julho levou investidores a reduzirem as apostas em cortes de juros pelo Fed, com os mercados futuros precificando agora 66% por chance de uma redução de 25 pontos-base em setembro, contra 85% há apenas uma semana.
Outros representantes do Fed presentes no evento de Jackson Hole também demonstraram pouco entusiasmo com a ideia de um corte em setembro, apesar dos sinais recentes de enfraquecimento no mercado de trabalho dos EUA.
Na cena nacional, a situação política e o impasse com os Estados Unidos segue no radar. Nesta sexta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa em Bogotá da Reunião de Presidentes dos Estados Partes do Tratado de Cooperação Amazônica.
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Em Wall Street, o Dow Jones Futuro subia 0,27%, o S&P Futuro avançava 0,19% e o Nasdaq Futuro tinha alta de 0,15%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista caía 0,10%, aos R$ 5,472 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa 0,04%, aos 5.483 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em alta, enquanto os investidores aguardam o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed) no simpósio econômico anual do banco central.
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Os mercados europeus operam no vermelho, enquanto os investidores continuam avaliando os detalhes do acordo comercial da União Europeia com os Estados Unidos.
Os preços do petróleo operam em alta, caminhando para interromper uma sequência de duas semanas de perdas, à medida que a esperança de paz imediata entre a Rússia e a Ucrânia diminuía, aumentando o prêmio de risco exigido pelos vendedores de petróleo.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa pela segunda semana consecutiva, já que o aumento da produção de aço na China, apesar da demanda lenta, pressionou as margens do aço e os custos dos insumos do minério de ferro.
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(Com Reuters)
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