A expectativa dos senadores é de que a proposta tenha uma tramitação rápida na Casa legislativa, que representa igualmente os interesses das unidades federativas do Brasil.
O líder do governo Lula no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT/Amapá), avalia que a votação do projeto no Plenário do Senado deve ocorrer até o início de novembro. Mas, antes disso, o texto precisa passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
“Tem de passar rápido, porque o brasileiro não quer pagar imposto no ano que vem. Nossa expectativa é que até novembro a gente possa votar aqui [no Plenário do Senado]. No máximo, no começo de novembro”, disse Randolfe.
Situação e oposição unidas no Senado
Mesmo representando oposição ao governo federal, o senador Izalci Lucas (PL/Distrito Federal) considera que a proposta não enfrentará obstáculos no Senado.
“Acho que vai aprovar. É evidente que haverá alguns destaques. A proposta do PL é ampliar a faixa de isenção para R$ 10 mil, e não para R$ 5 mil, que ainda é pouco. Chegando aqui [no Senado], votamos rápido”, reiterou.
Essa ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda é uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foi aprovada por unanimidade pelos deputados federais. Ao passar pela chancela dos senadores, só dependerá do próprio presidente da República para ter validade.
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