Imagens registradas neste sábado (23) mostram longas filas de homens e mulheres em diferentes cidades da Venezuela para o alistamento na Milícia Bolivariana, após convocação do presidente Nicolás Maduro. A mobilização ocorre em meio à escalada de tensão com os Estados Unidos, que deslocaram tropas e navios de guerra para o Caribe.
As fotos revelam pessoas de todas as idades atendendo a convocação, incluindo jovens, adultos e muitos idosos. Em Caracas, por exemplo, idosos foram vistos sendo auxiliados por familiares no processo de inscrição, enquanto soldados orientavam a organização das filas. Militares registram dados de voluntários em mesas cobertas por tendas, enquanto multidões aguardam em frente a prédios públicos e igrejas, sob sol forte.
Segundo a emissora estatal TeleSur, milhares de pessoas atenderam ao chamado do governo anunciado neste sábado, como parte do “Grande Plano Nacional de Soberania e de Paz Simón Bolívar”, descrito pelo governo como uma resposta às “ameaças imperialistas” e às tentativas de vincular Maduro e autoridades venezuelanas ao narcotráfico.
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O governo afirma que a mobilização busca demonstrar “firmeza, organização e resistência” diante do que classifica como uma “campanha de agressão armada e psicológica” liderada por Washington. Maduro também evocou a Declaração da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, aprovada em 2014 pela Celac em Havana, lembrando o compromisso regional de rejeitar o uso da força e respeitar a soberania dos povos.



De acordo com a TeleSur, participaram da jornada setores como trabalhadores da saúde, estudantes da Universidade Nacional Experimental de la Seguridad (UNES) e militantes de conselhos comunais e comunas locais. Em várias praças, segundo informações do governo venezuelano, grupos entoaram palavras de ordem como “A pátria não se vende” e “Venezuela não se rende”.
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