A Petrobras (PETR4) recebeu nesta segunda-feira (20) o aval do Ibama para seguir com o plano de exploração de petróleo na Foz do Amazonas.
Com isso, a estatal pretende iniciar “imediatamente” a perfuração de um poço exploratório para avaliar se há petróleo e gás na região.
O projeto deve seguir com celeridade pois a sonda de perfuração já está no local indicado para os estudos exploratórios. Contudo, só a perfuração deve durar cinco meses.
A perfuração será realizada no bloco FZA-M-059, localizado em águas profundas do Amapá, a 500 km da foz do rio Amazonas e a 175 km da costa brasileira.
Margem Equatorial
A Foz do Amazonas faz parte da Margem Equatorial, área que pode ter reservas de até 30 bilhões de barris de petróleo e gás, segundo as estimativas do governo.
A Petrobras pretende explorar essas e outras fronteiras de petróleo para repor as suas reservas. Afinal, há uma expectativa de que a produção do pré-sal entre em declínio a partir da próxima década.
O plano conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apesar da preocupação de boa parte da população de que a atividade gere impactos ambientais na Amazônia.
O risco ambiental, por sinal, fez com que o Ibama negasse por anos a licença para a exploração da área e exigisse diversas informações da Petrobras nos últimos meses.
A licença ambiental só foi liberada depois que a Petrobras realizou um simulado de resposta a emergência no local e, na sequência, ajustou o seu plano de proteção à fauna para incorporar as exigências do Ibama.
De acordo com a estatal, os últimos questionamentos sobre o plano foram esclarecidos em uma reunião realizada com o Ibama na última quinta-feira (16).
“A Petrobras atendeu a todos os requisitos estabelecidos pelo Ibama, cumprindo integralmente o processo de licenciamento ambiental”, afirmou a companhia, nesta segunda-feira (20).
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