Reencontro com o ídolo: todas as vezes em que Alex enfrentou o Coritiba

Ídolo do Coritiba, o ex-craque Alex enfrenta pela primeira vez, como treinador, o clube em que foi revelado.

O duelo entre o Operário de Alex e o Coxa, nesta sexta-feira (29), às 18h, no Germano Krüger, pela 24ª rodada da Série B, marca um capítulo especial na trajetória do ex-meia na área técnica.

Se o encontro com o Alviverde como treinador será inédito, dentro de campo, por outro lado, o Piá do Couto já esteve do lado oposto da rivalidade quando era atleta.

Revelado no Alto da Glória, Alex construiu sua carreira vitoriosa em Palmeiras, Cruzeiro e Fenerbahçe, da Turquia. Durante essas passagens, teve a missão de jogar contra o clube que o projetou para o futebol mundial.

No balanço geral, Alex enfrentou o Coritiba sete vezes como atleta, marcando três gols e distribuindo uma assistência. Nestas partidas, teve apenas uma vitória, dois empates e quatro derrotas.

Relembre a seguir todas as vezes em que Alex encarou o Coritiba vestindo outra camisa como jogador.

1997

Em 1997, na época com 19 anos, Alex foi comprado pelo Palmeiras e o primeiro encontro dele com seu ex-clube foi no mesmo ano, quando o jogador voltou ao Couto Pereira pelo Brasileirão. Alex deixou sua marca contra o Coxa ao anotar um dos gols de empate por 1 a 1 em um belo gol de fora da área.

1998

Em 1998, o jogador seguiu no Palmeiras, onde conquistou a Copa do Brasil e a Copa Mercosul, sendo artilheiro pelo clube paulista. Neste ano, Alex voltou a marcar contra o Coritiba, pelo Brasileirão. Porém seu time foi derrotado pelo Coxa por 2 a 1 em pleno Palestra Itália

Neste ano o jogador ainda foi eleito Bola de Ouro e Chuteira de Ouro do Campeonato Paulista e estreou na seleção brasileira.

1999

Já em 1999, ano que Alex ganhou a Libertadores com o Palmeiras, ele esteve presente no jogo contra o Coxa no Brasileirão, mas novamente mas não saiu vencedor. Foi uma vitória do Coritiba por 2 a 1 no Couto Pereira.

Neste ano, Alex foi eleito o melhor meia da América do Sul pelo Jornal El País e o 3º Maior Artilheiro do Mundo pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol.

2001

Em 2001, após a passagem conturbada de Alex ao Parma da Itália, o jogador obteve liminar na Justiça do Trabalho e foi contratado pelo Cruzeiro.

Na sua estreia pelo clube mineiro, viveu um dos momentos mais marcantes desse duelo, com um gol de falta na derrota cruzeirense por 3 a 2 sobre o Coritiba no Couto Pereira, pelo Brasileirão.

Ao fim da temporada de 2001, Alex acertou sua saída com o Cruzeiro e retornou ao Palmeiras. Mas voltou ao clube mineiro no segundo semestre de 2002, a pedido de Vanderlei Luxemburgo.

2002

Em 2002, Alex estava em sua segunda passagem pelo Cruzeiro e voltou a enfrentar o Coxa no Campeonato Brasileiro, quando deu uma assistência na derrota da Raposa por 3 a 1 em Curitiba.

2003

Já em 2003, antes de ir para a Europa, Alex participou de dois confrontos equilibrados contra o Coxa pelo Brasileirão e finalmente conseguiu sua primeira vitória contra seu ex-clube. Na ocasião, o Cruzeiro bateu o Coritiba por 4 a 3 no Couto Pereira e obteve um empate em 2 a 2 no Mineirão.

Naquele ano, Alex foi eleito novamente o melhor meia da América do Sul e comandou o time celeste no título do Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro, sendo o único time a marcar 100 pontos na história da competição.

A temporada ficou marcada para o jogador, que fez gol na final da Copa do Brasil contra o Flamengo e retornou para a seleção brasileira.

Reencontro olímpico com o técnico Mozart

Além de enfrentar o Coritiba, Alex terá um reencontro especial com o amigo Mozart, atual técnico do Coxa.

Os dois dividiram o vestiário da seleção brasileira que disputou os Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000. Na ocasião, o Brasil acabou eliminado por Camarões, nas quartas de final, em derrota por 2 a 1.

Mesmo com a frustração esportiva, a amizade permaneceu. Em sua última coletiva, Mozart comentou sobre a relação com Alex:

“Minha amizade com o Alex vem de muito tempo. Temos uma relação muito grande. É um cara que eu admiro muito, seja como atleta, e torço por ele como treinador. Porém, na sexta-feira, ele vai estar defendendo o lado dele e eu defendendo o meu”, disse o treinador.

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