O secretário de Defesa Pete Hegseth e o general da Força Aérea Dan Caine, presidente do Estado-Maior Conjunto, fizeram uma visita não anunciada a Porto Rico nesta segunda-feira (8), enquanto o Exército dos EUA intensifica seus esforços contra o narcotráfico no Caribe.
Hegseth transmitiu uma mensagem do presidente Donald Trump a 300 soldados na Base da Guarda Nacional Aérea Muñiz, perto de San Juan, segundo um comunicado por e-mail da governadora de Porto Rico, Jenniffer González Colón. O Exército dos EUA está enviando 10 caças F-35 do Corpo de Fuzileiros Navais para Porto Rico após um incidente na semana passada, quando jatos militares venezuelanos sobrevoaram uma embarcação da Marinha dos EUA em águas internacionais.
“Agradecemos ao presidente Trump e sua administração por reconhecerem a importância estratégica de Porto Rico para a segurança nacional dos EUA e por sua luta contra os cartéis de drogas e o narcoditador Nicolás Maduro,” disse González Colón em seu comunicado.
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A governadora afirmou que o aumento da luta contra o tráfico de drogas no hemisfério reforça o valor estratégico da localização de Porto Rico.
“Somos a fronteira dos Estados Unidos com o Caribe,” afirmou.
A visita de Hegseth e Caine, que não foi anunciada previamente pelo Pentágono, ocorre após um ataque militar dos EUA que matou o que autoridades disseram ser um barco de tráfico de drogas transportando 11 supostos “terroristas” — ação que gerou críticas por ser uma execução extrajudicial e uma defesa firme por parte de oficiais da administração Trump.
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O escritório de imprensa do Pentágono não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a visita.
Em seu comunicado e em uma publicação na rede social X, González Colón se referiu a Hegseth como secretário de guerra, usando um título adotado por Trump e seu chefe do Pentágono.
Na semana passada, o presidente assinou uma ordem executiva afirmando que o “Departamento de Guerra” se encaixa melhor em sua visão de “paz por meio da força,” citando os sucessos militares dos EUA sob o nome usado de 1789 a 1947. A ordem concedeu a Hegseth o “título secundário adicional” de secretário de guerra — uma concessão aparente ao fato de que o Congresso precisa aprovar uma legislação para renomear formalmente o departamento.
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