O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve, nesta quarta-feira (30), a taxa de juros básica da economia nacional, a Selic, em 15% ao ano, pondo fim a um ciclo de alta que começou em setembro de 2024 e durou sete reuniões. O percentual – o maior dos últimos 20 anos – beneficia ativos indexados à taxa do CDI, entre eles, produtos de renda fixa.
Isso porque o retorno desta classe de investimento toma como base o CDI – que, por sua vez, acompanha a variação da Selic. Desta forma, a manutenção da taxa de juros nos atuais patamares sustenta o rendimento turbinado da renda fixa.
Para o investidor interessado em atrelar o patrimônio à variação dos juros – e, consequentemente, do CDI –, o mercado oferece uma variedade de produtos. Confira três destas opções e a expectativa para a renda fixa daqui para frente.
Confira opções de produtos de renda fixa:
CDB Banco Digimais
Taxa: 111% do CDI (a.a)
Vencimento: julho/2030
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LCA BRB
Taxa: 93% do CDI (a.a)
Vencimento: maio/2026
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Fundo 24 Horas FIRF RL
- Aplicação inicial mínima: R$1.000,00
- Movimentações adicionais: R$100,00
- Saldo mínimo de permanência: R$100,00
- Cotização de aplicação: D+0 (Dias Úteis)
- Cotização de resgate: D+0 (Dias Úteis)
- Liquidação de resgate: D+0 (Dias Úteis)
- Taxa de performance: Não há
- Taxa global anual: 0,40% a.a.
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Fundos de investimento: como funcionam?
Ao investir em um fundo, o investidor adquire cotas que representam uma fração do patrimônio total. A valorização dessas cotas depende do desempenho dos ativos que compõem a carteira.
A gestão do fundo é realizada pelos gestores, que tomam decisões de investimento com base na política e nos objetivos estabelecidos no regulamento do fundo.
Os fundos estão sujeitos a riscos, que podem variar conforme o tipo de ativo investido. Antes de investir, é importante conhecer o perfil de risco do fundo e consultar materiais técnicos, como o regulamento e o prospecto, disponíveis nos canais oficiais.
Leia mais: Descubra 6 motivos para considerar um fundo de renda fixa
O que é uma LCA?
Assim como no caso do CDB (certificado de depósito bancário), outro ativo de renda fixa, e da LCI (Letra de Crédito Imobiliário), quem compra títulos de LCA está fazendo um empréstimo ao banco e, mais tarde, recebe uma remuneração pela operação.
O banco, por sua vez, empresta dinheiro aos produtores rurais com objetivo de financiar atividades vinculadas à produção, comercialização, industrialização de produtos ou insumos agropecuários (máquinas e implementos) usados em atividades do agronegócio.
A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), portanto, é um título vinculado a direitos creditórios originários de negócios realizados entre produtores rurais, suas cooperativas e terceiros, incluindo financiamentos ou empréstimos.
Leia também: Quer investir no Agro? A LCA é opção; veja o que é e como funciona este investimento
O que são e como funcionam os CDBs
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título de renda fixa emitido por bancos e caixas econômicas para captar recursos e financiar suas atividades. Funciona assim:
- Você “empresta” dinheiro para a instituição financeira.
- Em troca, na data de vencimento, a instituição devolve o valor investido acrescido dos juros acordados no momento da aplicação.
As aplicações em CDB contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil por CPF em cada instituição. Isso significa que, até esse valor, os investimentos em CDB estão protegidos em caso de eventual quebra do emissor.
Leia também: Conheça 5 razões para considerar investir em CDBs
O que esperar da Selic – e da Renda Fixa
Desde a reunião de junho do Copom, aponta relatório da XP Investimentos (XPBR31), a curva de juros apresentou abertura relevante nos vértices intermediários e longos. O movimento esteve relacionado, principalmente, às incertezas após o anúncio de tarifas de 50% a serem aplicadas pelos EUA às exportações do Brasil.
Adicionalmente, acrescenta o documento, a política fiscal brasileira ainda expansionista adiciona prêmio de risco sobre os ativos locais.
“Os vértices curtos permaneceram praticamente inalterados entre os períodos, refletindo expectativas do mercado de que o Banco Central não deve realizar novos ajustes na Selic em 2025”, destaca o relatório da XP. “Esse é também o nosso cenário-base e, por isso, não esperamos reações significativas na curva de juros após a reunião desta semana”, complementa o texto.
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