Assim como acontece no Brasil, quando o Congresso Nacional precisa aprovar anualmente o orçamento do governo federal, lá nos EUA, os políticos precisam aprovar uma lei para financiar a máquina pública para o ano fiscal seguinte. Portanto, o cenário de shutdown acontece quando deputados e senadores não conseguem concluir o processo antes da data limite.
Caso o shutdown nos EUA, de fato, se configure a partir do dia 1º de outubro de 2025, uma série de repercussões seria sentida, principalmente pela população americana, como atrasos nos salários e demissões de funcionários públicos federais e o desmantelamento do ObamaCare, política pública estabelecida pelo ex-presidente democrata que barateou planos de saúde no país.
A última vez que a máquina pública da maior economia do planeta parou foi justamente durante o primeiro mandato de Trump, inclusive a paralisia mais longa já registrada na história dos EUA, com duração de 35 dias, entre dezembro de 2018 e o início de fevereiro de 2019.
Todavia, é válido destacar que, se o shutdown em 2025 tiver uma duração inferior a duas semanas, o impacto sobre a economia dos EUA ou nas finanças das famílias será mínimo, conforme nota publicada pela agência de classificação de risco Moody’s.
Como ficam os investimentos com o shutdown?
Quem aqui no Brasil se lembra quando os servidores do nosso Banco Central entraram em greve em fevereiro de 2024? Pois é, nada de divulgação do relatório Focus e tantos outros dados econômicos essenciais para o bom funcionamento do mercado financeiro.
Afinal de contas, os membros do banco central americano se reunirão nos dias 28 e 29 de outubro para a próxima decisão sobre a taxa básica de juros. Só que a autoridade monetária precisa acompanhar os relatórios do mercado de trabalho nos EUA para ser assertiva, cujo próximo dado está previsto para esta sexta-feira, dia 3 de outubro.
O rali do ouro com ETFs
Só que a maneira mais prática para os brasileiros de ter ouro na carteira é por meio dos ETFs, fundos de índices listados em bolsa, que irão acompanhar o preço do ouro físico.
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