A Weg (WEGE3) reportou um lucro líquido de R$ 1,65 bilhão no terceiro trimestre de 2025.
📈 O resultado cresceu 4,5% em relação ao mesmo período de 2024 e 3,7% na comparação com o trimestre anterior.
Com isso, a Weg conseguiu entregar um resultado ligeiramente melhor que o esperado pelo mercado, que projetava um lucro líquido de R$ 1,6 bilhão para a fabricante de motores elétricos.
A Weg não vinha conseguido bater as expectativas dos analistas, mas foi favorecida pelo bom desempenho da atividade industrial nesse trimestre, tanto no Brasil, quanto no exterior.
A companhia citou, em especial, a melhora na demanda de motores comerciais e appliance e a venda de equipamentos industriais para segmentos como óleo & gás e água & saneamento no exterior. Contudo, ainda apresenta um menor volume de projetos de geração eólica e solar.
🗣️ “Apesar do momento mais desafiador para a aceleração do crescimento, continuamos a observar boa demanda nos negócios tradicionais, aliada às oportunidades nos negócios voltados à infraestrutura elétrica”, afirmou, em balanço divulgado nesta quarta-feira (22).
A Weg disse ainda que segue tentando driblar os efeitos das tarifas americanas, por meio de uma “estratégia de mitigação” que envolve redirecionamentos das rotas de exportação e também o aumento da capacidade produtiva nos Estados Unidos. Além disso, mostrou confiança na visão de longo prazo do seu negócio.
“Acreditamos que nossa estratégia de diversificação de produtos e soluções, flexibilidade operacional e presença global contribui para navegarmos o ambiente de instabilidade macroeconômica atual, mitigando seus efeitos e aproveitando as oportunidades presentes no mercado”, afirmou.
Veja a agenda de resultados do 3º trimestre de 2025
O balanço do 3T25
💲 A Weg registrou uma receita operacional líquida de R$ 10,271 bilhões no terceiro trimestre, 4,2% maior que a do mesmo período de 2024. Já o Ebitda teve um aumento de 2,3% e alcançou R$ 2,275 bilhões.
As margens da companhia, no entanto, recuaram de novo, quando comparadas com o mesmo período de 2024.
A margem Ebitda passou de 22,6% para 22,2% e a margem bruta recuou de 34,5% para 33,6% nessa base de comparação.
O motivo para essa contração está no aumento dos custos de algumas matérias-primas, especialmente o cobre, além da alteração no mix de produtos.
A Weg, por sua vez, disse que as margens operacionais continuam “saudáveis”. E garantiu que, “apesar de uma dinâmica menos favorável no trimestre, continuamos com os esforços de melhorias em eficiência operacional e ganhos de produtividade em nossos negócios”.
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